PETRÓPOLIS

A História de Petrópolis, é cheia de encantos, surpresas e atrativos mas também é permeada de sofrimentos e dificuldades, principalmente no que se refere à colonização germânica, que será a nossa abordagem aqui.

Do sonho inicial, passando pela dor e decepção que foram transformadas em atitudes de superação. A coragem e o desejo de fazer valer os sonhos sonhados do outro lado do oceano antes da grande viagem, a travessia longa e dolorosa,  a concretização desse projeto de vida às custas de muito trabalho, suor, submissão, dedicação, disciplina, fé, religiosidade e empenho. Fazer da nova Terra, sua nova Pátria. Construir, edificar, educar, ser exemplo, prosperar.

Petrópolis hoje estampa em suas Ruas, Praças e Quarteirões, muitos nomes desses desbravadores que além do suor, também legaram seus nomes. A planta urbanística do Major de Engenheiros Júlio Frederico Koeler, faz dessa, a primeira cidade planejada, tomando os rios como ponto de partida, ladeados por duas Avenidas e nestas, o casario de frente para os Rios, traçando belíssimas paisagens, como um bordado único realizado delicadamente e com capricho. Em algumas ruas, cada proprietário tem que ter sua própria ponte pois precisa atravessar o rio para chegar em sua casa.  E quem caminhar  pelas ruas de Petrópolis não deixará de perceber esses detalhes e o legado da colonização germânica.

O MORRO DOS VELHACOS

você sabe porque aquele caminho lá no alto, que antigamente ligava o bairro do Valparaiso

O MORRO DOS VELHACOS - você sabe porque aquele caminho lá no alto, que antigamente ligava o bairro do Valparaiso com a fazenda da Quitandinha, tinha esse nome ? Pois bem, no local até hoje conhecido como " Duas Pontes", existiu um empório, aquele ali da esquina, que vendia fiado para os colonos do Indaiá, Cremerie, Independência e Quitandinha.

Quando a grana estava curta, ao voltarem para suas casas, eles evitavam a Rua 14 de Julho ( atual rua W.Luiz ) , subiam pela Monsenhor Bacelar, pegavam a atual avenida Portugal e cortavam caminho pelo morro hoje conhecido como " rua da batata frita". Velhacos né ?

Hoje não sobrou nem a chaminé. E os velhacos estão atuando em outras áreas.

Por Hélio Banal

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