PETRÓPOLIS

A História de Petrópolis, é cheia de encantos, surpresas e atrativos mas também é permeada de sofrimentos e dificuldades, principalmente no que se refere à colonização germânica, que será a nossa abordagem aqui.

Do sonho inicial, passando pela dor e decepção que foram transformadas em atitudes de superação. A coragem e o desejo de fazer valer os sonhos sonhados do outro lado do oceano antes da grande viagem, a travessia longa e dolorosa,  a concretização desse projeto de vida às custas de muito trabalho, suor, submissão, dedicação, disciplina, fé, religiosidade e empenho. Fazer da nova Terra, sua nova Pátria. Construir, edificar, educar, ser exemplo, prosperar.

Petrópolis hoje estampa em suas Ruas, Praças e Quarteirões, muitos nomes desses desbravadores que além do suor, também legaram seus nomes. A planta urbanística do Major de Engenheiros Júlio Frederico Koeler, faz dessa, a primeira cidade planejada, tomando os rios como ponto de partida, ladeados por duas Avenidas e nestas, o casario de frente para os Rios, traçando belíssimas paisagens, como um bordado único realizado delicadamente e com capricho. Em algumas ruas, cada proprietário tem que ter sua própria ponte pois precisa atravessar o rio para chegar em sua casa.  E quem caminhar  pelas ruas de Petrópolis não deixará de perceber esses detalhes e o legado da colonização germânica.

PROVISÓRIA

ESTÁ NA HORA DE FALAR UM POUCO DA HISTÓRIA DE PETRÓPOLIS.....

ESTÁ NA HORA DE FALAR UM POUCO DA HISTÓRIA DE PETRÓPOLIS
ALGUÉM SABE O POR QUÊ QUE CHAMAVAM ATÉ ALGUNS ANOS ATRÁS O BAIRRO ESPERANÇA DE PROVISÓRIA? PARA QUEM NÃO SABE LÁ VAI A RESPOSTA.
PROVISÓRIA
Existe no Quissamã uma via pública denominada caminho da Provisória. O nome recorda um desastre que se revestiu de circunstâncias impressionantes, ocorrido em 1906. Após alguns dias de chuvas copiosas, uma tromba d’água atingiu o morro do Quissamã. O amplo grotão onde nasceu o córrego do mesmo nome, ao lado direito da linha férrea da Leopoldina, começou a transbordar, com águas represadas por ter ficado obstruído adutor que passava alguns metros abaixo do leito ferroviário. Do outro lado da linha, no serpenteiro íngreme vereda que acompanhava a descida do córrego Quissamã, amontoavam-se algumas moradas de condição modesta. Continuando torrenciais as chuvas, convertido o grotão em lago sem escoamento, minado a barranco que fechava, sucedeu a catástrofe: a avalanche se precipitou violentamente montanha, abaixo, destroçando tudo, carregando trilhos e árvores, arrancando as humildes habitações e vitimando vários de seus moradores. O leito da estrada desapareceu numa extensão não pequena, mas a Companhia Leopoldina mandou restabelecer o trânsito dos trens, assentando novas linhas sobre altas pilhas de dormentes. Era a passagem “provisória” trafegada durante muito tempo pelos trens e palmilhada pelos moradores das redondezas. A expressão “provisória” não mais saiu do uso popular: por esse nome ficou assinalado o local.
Referência:
MACHADO, Antônio. Nomenclatura Urbana de Petrópolis. In Centenário de Petrópolis, Vol. I, 1939.

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